terça-feira, 13 de outubro de 2009

Poema da Resolução


Pensava, refletia, encucava e não sabia.
Procurava um motivo, uma razão, a mudança tão repentina, o que poderia ser, acontecer...
Comecei a imaginar, outra situação... a perda ou a união... o que viria então?
Chegou devagar, calmamente, ambiente tenso, olhares perdidos e desatentos.
Chorou comigo, comprtilhou sorriso, ironia? talvez...
Mas eu pude ver a sinceridade, a veracidade e a decepção...
Morando no coração de quem amou, se entregou e depois... não superou.
Quando não se supera será que não és verdadeiro?
Mas os olhos juravam que superariam tudo e todos. Em todos planos de amor, compartilhavam segredos, sonhos e medos.
Sabiam que se amavam, amam, mas um dia o fim se aproximaria.
Seria bem aquele dia?
É, foi...
Sem esperar a dor fervilhou o coração, de quem ficou, de quem partiu...
Os sonhos se perderam nas palavras, nos gestos e na ida.
A confiança foi enterrada e as carícias amarguradas.
O amor ficou...
doendo...
mas ficou...
E quem sempre sonhou, se foi sem esperar, sem ouvir ou escutar.
O erro apareceu, a verdade se escondeu..
e em certo momento apareceu...
mas nada resolveu...
estava disposto abandonar, largar tudo, sem olhar para trás...
Motivo?
Seria...se a tal verdade fosse a fundo realmente o que as palavras faziam-se entender.
Mas não pesou, não levou em consideração, o lado bom foi esquecido.
Os grandes momentos foram embalsamados.
E a Vida que tinham se tornou vegetativa, falecida...
Ou quem sabe adormecida?

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